O PRESENTE

Dezenove do corrente
Daquela segunda-feira
Ouvi falar em presente
Pensei fosse brincadeira

Mas alguém fez comentário
Ao fitar rosto por rosto
É mimo de aniversário
Pois fez anos em agosto

Quando se fala em presente
Mesmo que seja modesto
O que se conta somente
É a nobreza do gesto

Mas se for livro, mormente
Que distingue quem recebe
É dar fonte permanente
Onde de graça se bebe

Em sendo de poesia
Então é grande pedida
Porque ler já é mania
Faz parte de minha vida

Por isso mesmo aproveito
Para dizer que agradeço
Estou muito satisfeito
E confesso, nem mereço

NOTA: Agradecimento feito a um poeta da cidade de Ibitinga – SP que, através de um amigo comum, ofereceu ao autor um livro de poesia.