A FESTA

Agora resta somente lixo
Quanto cochicho durante a festa
Alguém contesta faltar capricho
Que uísque mixo outro protesta!

Grave maldade do ser humano
De cortar pano de qualquer jeito
É um defeito do leviano
Que causa dano, fere conceito

Se lá na festa bebeu de tudo
Depois papudo, contou vantagem
Ganhou coragem, ficou graúdo
Sintoma agudo, mudou de imagem

Essa atitude que se deplora
Não é de agora, foi sempre assim
Falo por mim que se a face cora
Já caio fora, prevejo o fim

Não faço festa, julgo loucura
Enquanto dura só embevece
Mas aparece a fatal figura
Faz diabrura, depois esquece